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August 29, 2015 14:28
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| \documentclass{article} | |
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| \title{Lista 1 de Sistemas Baseados em Conhecimento} | |
| \author{9410313 - Walter Perez Urcia} | |
| \begin{document} | |
| \maketitle | |
| \section{Exercício 1} | |
| \subsection{Declaração} | |
| Essa questão envolve a formalização de algumas propriedades simples de conjuntos em lógica de primeira ordem. Considere os 3 seguintes fatos: | |
| \begin{itemize} | |
| \item Nenhum conjunto é elemento de si mesmo | |
| \item Um conjunto $x$ é subconjunto de um conjunto $y$ se e somente se todo elemento de $x$ é um elemento de $y$ | |
| \item Algo é elemento da união de dois conjuntos $x$ e $y$ se e somente se ele é um elemento de $x$ ou um elemento de $y$ | |
| \end{itemize} | |
| \begin{enumerate}[ label = (\alph*) ] | |
| \item Represente os fatos como sentenças de lógica de primeira ordem. Como símbolos não lógicos, use ${Sub}( x , y )$ para representar "$x$ é um subconjunto de $y$", ${Elt}( e , x )$ para representar "$e$ é um elemento de $x$" e $u( x , y )$ para representar "a união de $x$ e $y$". Em vez de usar um predicado especial para afirmar que algo é um conjunto, você pode simplesmente assumir que no domínio (que assumimos não-vazio) tudo é um conjunto. Chame o conjunto resultante de sentenças $\tau$ | |
| \item Mostre usando interpretações lógicas que "$x$ é subconjunto da uni˜åo de $x$ e $y$" é consequência lógica de $\tau$ | |
| \item Mostre usando interpretações lógicas que "a união de $x$ e $y$ é igual à união $y$ e $x$" não é consequência lógica de $\tau$ | |
| \item Seja $A$ um conjunto. Mostre usando interpretações lógicas que "existe um conjunto $z$ tal que a união de $A$ e $z$ é um subconjunto de $A$" é consequência lógica de $\tau$ | |
| \item "Existe um conjunto $z$ tal que para qualquer conjunto $x$ a união de $x$ e $z$ é um subconjunto de $x$" é consequência lógica de $\tau$? Explique | |
| \item Escreva uma sentença que afirme a existência de conjuntos unitários, isto é, para qualquer $x$, o conjunto cujo único elemento é $x$. $\tau_1$ é $\tau$ com essa sentença adicionada | |
| \item Prove que $\tau_1$ não é finitamente satisfatível (novamente, assumindo que o domínio é não-vazio). Dica: Num domínio finito, considere $u$, o objeto interpretado como a união de todos os elementos do domínio | |
| \item Prove ou desprove que a existência de um conjunto vazio é consequência lógica de $\tau$ | |
| \end{enumerate} | |
| \subsection{Solução a} | |
| O conjunto de sentenças $\tau$ contém: | |
| \begin{itemize} | |
| \item $\neg ( \exists_x ( {Elt}( x , x ) ) )$ | |
| \item ${Sub}( x , y ) \equiv \forall_e [ {Elt}( e , x ) \land {Elt}( e , y ) ]$ | |
| \item ${Elt}( e , u( x , y ) ) \equiv \forall_e [ {Elt}( e , x ) \lor {Elt}( e , y ) ]$ | |
| \end{itemize} | |
| \subsection{Solução b} | |
| Temos $\alpha = {Sub}( x , u( x , y ) )$. Queremos mostrar $\tau \models \alpha$, então temos: | |
| \[ \tau \models {Sub}( x , u( x , y ) ) \] | |
| \[ \tau \models \forall e. {Elt}( e , x ) \land {Elt}( e , u( x , y ) ) \] | |
| \[ \tau \models \forall e. {Elt}( e , x ) \land \forall e. [ {Elt}( e , x ) \lor {Elt}( e , y ) ] \] | |
| \[ \tau \models \forall e. {Elt}( e , x ) \land [ {Elt}( e , x ) \lor {Elt}( e , y ) ] \] | |
| \[ \tau \models \forall e. {Elt}( e , x ) \land {Elt}( e , u( x , y ) ) \] | |
| \[ \tau \models {Sub}( x , u( x , y ) ) \] | |
| Dessa forma podemos mostrar que $\tau \models \alpha$ | |
| \subsection{Solução c} | |
| Temos $\alpha = u( x , y ) = u( y , x )$. Para mostrar $\tau \models \alpha$ temos | |
| \[ \tau \models {Elt}( e , u( x , y ) ) = {Elt}( e , u( y , x ) ) \] | |
| \[ \tau \models \forall e. {Elt}( e , x ) \lor {Elt}( e ,y ) = \forall e. {Elt}( e , y ) \lor {Elt}( e ,x )\] | |
| Pela propriedade comutativa da operação lógica $\lor$ podemos dizer que ambos termos são iguais e portanto $\tau \models \alpha$. | |
| \subsection{Solução d} | |
| Temos $\alpha = \exists z. Sub( u( A , z ) , A )$. Se tomamos o conjunto $z = \emptyset$, temos $u( A , \emptyset )$, mas pela segunda sentença em $\tau$ temos que $u( A , \emptyset ) = A$. Finalmente, | |
| \[ \tau \models Sub( u( A , z ) , A ) \] | |
| \[ \tau \models Sub( u( A , \emptyset ) , A ) \] | |
| \[ \tau \models Sub( A , A ) \] | |
| \[ \tau \models \forall e. [ {Elt}( e , A ) \lor {Elt}( e , A ) ] \] | |
| que sempre é verdadeiro. Portanto, $\tau \models \exists z. Sub( u( A , z ) , A )$. | |
| \subsection{Solução e} | |
| Temos $\alpha = \exists z. \forall x. Sub( u( x , z ) , x )$. Como no casso anterior, se tomamos o conjunto $z = \emptyset$, temos $u( x , \emptyset )$, mas pela segunda sentença em $\tau$ temos que $u( x , \emptyset ) = x$. Finalmente, | |
| \[ \tau \models Sub( u( x , z ) , x ) \] | |
| \[ \tau \models Sub( u( x , \emptyset ) , x ) \] | |
| \[ \tau \models Sub( x , x ) \] | |
| \[ \tau \models \forall e. [ {Elt}( e , x ) \lor {Elt}( e , x ) ] \] | |
| que sempre é verdadeiro. Portanto, $\tau \models \exists z. \forall x. Sub( u( x , z ) , x )$. | |
| \subsection{Solução f} | |
| \subsection{Solução g} | |
| \subsection{Solução h} | |
| Se tomamos um conjunto $x = \emptyset$ e um conjunto qualquer $y$ não vazio, podemos desprovar que $\alpha = \emptyset$ não é consequência lógica de $\tau$ fazendo: | |
| \[ \tau \models {Sub}( x , y ) \] | |
| \[ \tau \models \forall e. {Elt}( e , x ) \land {Elt}( e , y ) \] | |
| Mas como $x$ não tem elementos por ser o conjunto vazio, aquela conjunção não poderia ser verdadeira pelo fato que $y$ não verdadeiro. Portanto, $\alpha$ não é consequência lógica de $\tau$. | |
| \section{Exercício 2} | |
| \subsection{Declaração} | |
| Considere os seguintes fatos sobre o Clube da Ponte da Elm Street:\\ | |
| \textit{Joe, Sally, Bill e Ellen são os únicos membros do clube. Joe é casado com Sally. Bill é irmão de Ellen. O cônjuge de toda pessoa casada do clube também está no clube.}\\ | |
| Desses fatos, a maioria das pessoas seria capaz de determinar que Ellen não é casada. | |
| \begin{enumerate}[ label = (\alph*) ] | |
| \item Represente esses fatos como sentenças em lógica de primeira ordem, e mostre semanticamente que apenas por elas não podemos concluir que Ellen não é casada | |
| \item Escreva em lógica de primeira ordem alguns fatos adicionais que podemos supor que a maioria das pessoas sabe, e mostre que esse conjunto de sentenças expandido agora nos permite concluir que Ellen não é casada | |
| \end{enumerate} | |
| \subsection{Solução a} | |
| Representando o problema como sentenças em lógica de primeira ordem temos: | |
| \begin{itemize} | |
| \item Membro( x ) | |
| \item Casado( x , y ) | |
| \item Irmão( x , y ) | |
| \item $\forall$x,y $\equiv$ Membro( x ) $\land$ Membro( y ) | |
| \end{itemize} | |
| Com domínio $D = \{ J , S , B , E \}$. Então para os fatos anteriores temos: | |
| \begin{itemize} | |
| \item Membro( J ), Membro( S ), Membro( B ), Membro( E ) | |
| \item Casado( J , S ) | |
| \item Irmão( B , E ) | |
| \end{itemize} | |
| Tendo em consideração as sentenças temos que: Casado( x , E ) $\equiv$ Membro( x ) $\land$ Membro( E ) e do domínio $D$ podemos dizer quais são os possíveis valores para $x$. Portanto, existem membros do clube que poderiam estar casados com Ellen e não podemos afirmar que ela não esteja casada. | |
| \subsection{Solução b} | |
| Adicionando ao conjunto de sentenças o seguintes fato: | |
| \begin{itemize} | |
| \item $\forall$x,y Casado( x , y ) $\equiv$ Membro( x ) $\land$ Membro( y ) $\land \lnot$ Irmão( x , y ) $\land \lnot \exists$r[ Casado( r , x ) $\lor$ Casado( r , y ) $\land$ r $\not = $ x $\land$ r $\not =$ y] $\land$ x $\not =$ y | |
| \end{itemize} | |
| Podemos mostrar que agora permite concluir que Ellen não é casada porque não existem valores possíveis para $x$ em Casado( $x$ , E ). | |
| \end{document} |
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